sexta-feira, 18 de outubro de 2024

Qual queijo é produzido na região de Piemonte.

Na região do Piemonte, no noroeste da Itália, são produzidos diversos queijos de alta qualidade, sendo um dos mais famosos o Castelmagno. Esse queijo, com denominação de origem protegida (DOP), é feito a partir de leite de vaca, às vezes com adição de leite de ovelha ou cabra. Ele é produzido principalmente nas províncias de Cuneo, nas montanhas alpinas.

O Castelmagno possui uma textura quebradiça e um sabor que evolui com o tempo, variando de suave e levemente ácido a mais picante e complexo à medida que envelhece. O queijo é usado em receitas tradicionais da região, como molhos e recheios para massas, além de ser apreciado sozinho com mel ou vinhos locais.

Outros queijos notáveis do Piemonte incluem o Toma Piemontese e o Robiola, ambos valorizados pela sua diversidade de sabor e técnicas de produção. 




quinta-feira, 10 de outubro de 2024

A PRODUÇÃO DE QUEIJOS ARTESANAIS NA SARDENHA

A produção de queijos na Sardenha é uma tradição milenar, profundamente enraizada na cultura da ilha italiana. A região é famosa pela criação de ovelhas, que fornecem o leite usado para a fabricação de queijos icônicos, como o Pecorino Sardo e o Fiore Sardo. Os métodos de produção são, em grande parte, artesanais, preservando técnicas transmitidas por gerações.

O Pecorino Sardo, um dos queijos mais conhecidos da região, é feito a partir de leite de ovelha e pode ser consumido fresco ou curado, o que altera seu sabor e textura. A versão curada possui um sabor mais intenso e uma textura firme, sendo apreciada tanto na Itália quanto no exterior. Já o Fiore Sardo é mais rústico e defumado, refletindo as tradições pastoris da Sardenha.

Além dos métodos tradicionais, os produtores sardenhos utilizam a riqueza natural da ilha para dar características únicas aos seus queijos. O clima mediterrâneo, as pastagens ricas e a criação em campos abertos contribuem para o sabor diferenciado dos queijos. Cada pedaço traz consigo o sabor do território sardo, marcado pela sua natureza selvagem e bela.

A produção de queijos na Sardenha também desempenha um papel importante na economia local, proporcionando sustento para muitas famílias de pastores e pequenos produtores. A popularidade crescente desses queijos fora da Itália demonstra o valor dessa tradição, que equilibra o antigo e o moderno na produção de alimentos de alta qualidade.












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quinta-feira, 26 de setembro de 2024

O QUEIJO MINAS FRESCAL

 O queijo Minas frescal é um dos símbolos gastronômicos mais tradicionais de Minas Gerais. De textura macia e sabor suave, é feito a partir do leite cru ou pasteurizado, sendo ideal para consumo fresco, geralmente em até uma semana. Sua produção artesanal segue um método que atravessa gerações, valorizando a cultura e o saber popular do estado.


Esse queijo é amplamente utilizado na culinária mineira, compondo desde pratos simples até receitas mais elaboradas. Pode ser consumido puro, com doces como goiabada (o famoso "Romeu e Julieta") ou ainda em saladas e sanduíches. Além de delicioso, é um alimento saudável, rico em proteínas e cálcio.

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sábado, 21 de setembro de 2024

Bem-vindo à Aventura do Queijo Sem Lactose!

 Bem-vindo à Aventura do Queijo Sem Lactose!

Você está prestes a embarcar em uma jornada deliciosa: aprender a fazer queijos sem lactose. Nesta aula, usaremos o tradicional queijo minas frescal como exemplo, mas fique tranquilo, porque essa técnica pode ser aplicada a qualquer tipo de queijo que você queira produzir. Seja minas padrão, meia-cura, muçarela ou outros queijos do mercado, a mágica acontece da mesma forma.

Ingredientes que Fazem a Diferença

Vamos começar pelo básico: o leite. Para essa receita, utilizaremos 40 litros de leite já pasteurizado e na temperatura ideal. A estrela da receita é a lactase, uma enzima que será adicionada ao leite para eliminar a lactose. Mas não é só isso! Para fazer o queijo perfeito, adicionaremos fermento lácteo específico, cloreto de cálcio e o coagulante, cada um com seu papel essencial na criação desse queijo único. Ah, e não podemos esquecer do sal, que dará o toque final ao sabor. Tudo pronto? Vamos lá!

Ferramentas do Mestre Queijeiro

Para garantir que tudo saia perfeito, precisaremos de alguns utensílios básicos. O termômetro é indispensável para controlar a temperatura, assim como os medidores precisos, como um becker de até 50 ml e uma seringa para dosar os ingredientes em pequenas quantidades. Além disso, usaremos a tradicional forma do minas frescal, a pá mexedora, e as liras horizontal e vertical para o corte da massa.

Segredo da Lactase: A Alquimia da Transformação

Com a temperatura do leite ajustada para 38ºC, chegou a hora de adicionar a lactase. A dosagem orientativa é de 3 ml para cada 10 litros de leite, ou seja, 12 ml para nossos 40 litros. Depois de misturar bem, deixe o leite em repouso por 1h30, tempo necessário para que a lactase faça sua mágica, quebrando a lactose e transformando o leite em um produto sem lactose. Lembre-se, a temperatura é crucial; quanto mais próximo de 40ºC, mais eficaz será a ação da lactase.

O Poder do Fermento Lácteo

Após a ação da lactase, verificamos a temperatura e a ajustamos novamente para 38ºC, se necessário. Agora é hora de adicionar o fermento lácteo, que será o BioRica, específico para minas frescal. Misture por 30 segundos e deixe o fermento ativar por 30 minutos. Esse passo é crucial para desenvolver o sabor e a textura do queijo.

O Toque Final: Cloreto de Cálcio e Coagulante

Com a temperatura ideal mantida, é hora de adicionar o cloreto de cálcio e o coagulante. O cloreto de cálcio ajuda a fortalecer a coalhada, enquanto o coagulante faz a magia de transformar o leite em queijo. Usamos uma quantidade precisa de cada, sempre misturando bem para garantir que tudo se distribua uniformemente. Depois, deixamos a mistura em repouso para que a coagulação aconteça.

O Momento da Verdade: Cortando a Massa

Depois de 30 minutos, verificamos a coalhada e, se estiver no ponto, começamos o corte com a lira horizontal, seguido pela lira vertical. Para o minas frescal, o grão deve ser maior, comparado ao tamanho de uma ameixa. Após o corte, mexemos a massa por 10 minutos e ajustamos novamente a temperatura para garantir que a textura e a umidade estejam perfeitas.

Finalizando a Arte: A Viabilidade de Produzir Queijos Sem Lactose

Produzir queijos sem lactose pode parecer desafiador, mas a recompensa vale a pena. Não só você oferece um produto de alta qualidade e valor agregado, como também entra em um mercado em expansão. As pessoas estão cada vez mais conscientes sobre a intolerância à lactose, e a demanda por produtos sem lactose cresce a cada dia. Com a técnica certa e o equipamento adequado, você pode transformar qualquer queijo em uma versão sem lactose e, assim, expandir sua linha de produtos sem grandes investimentos adicionais.

Considerações Finais: A Delicadeza do Sabor Sem Lactose

Um queijo sem lactose não perde em nada para o original. Pelo contrário, muitas vezes, ele se torna mais suave, cremoso e com um sabor ligeiramente mais adocicado. No entanto, se você não tem intolerância à lactose, não há necessidade de consumir produtos sem lactose, pois seu corpo pode parar de produzir lactase, a enzima natural responsável por digerir a lactose. Mantenha um equilíbrio e consuma os produtos que seu corpo realmente precisa.












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sexta-feira, 20 de setembro de 2024

Receita de Queijo Minas Frescal Sem Lactose

Receita de Queijo Minas Frescal Sem Lactose

Ingredientes

  • Leite: 40 litros (pasteurizado)
  • Lactase: 12 ml (3 ml para cada 10 litros de leite)
  • Fermento lácteo: BioRica ou equivalente para queijo minas frescal
  • Cloreto de cálcio: 16 ml (4 ml para cada 10 litros de leite)
  • Coagulante: 2,8 ml (0,7 ml para cada 10 litros de leite) 
  • Sal: 600 g (1,5% sobre o volume total de leite)

Utensílios

  • Termômetro
  • Becker de até 50 ml
  • Seringa pequena
  • Fôrma de queijo Minas Frescal com fundo telado
  • Pá mexedora
  • Lira horizontal e lira vertical

Passo a Passo

1. Preparação do Leite

  1. Pasteurização: O leite já deve estar pasteurizado e a uma temperatura de 38°C.
  2. Adição da Lactase: Adicione 12 ml de lactase ao leite. Mexa bem para distribuir uniformemente.
  3. Repouso: Deixe o leite descansar por 1h30 a 38°C para que a lactase atue na quebra da lactose. Mantenha o leite coberto para evitar perda de calor.

2. Adição do Fermento Lácteo

  1. Verifique a Temperatura: Após 1h30, certifique-se de que a temperatura ainda esteja em 38°C. Caso necessário, ajuste a temperatura.
  2. Adicione o Fermento: Adicione o fermento lácteo específico para Minas Frescal (BioRica). Mexa por 30 segundos para distribuir o fermento.
  3. Repouso: Deixe o fermento agir por 30 minutos a 38°C, mantendo o leite coberto.

3. Adição do Cloreto de Cálcio e Coagulante

  1. Verifique a Temperatura: Após os 30 minutos de fermentação, ajuste novamente a temperatura para 38°C, se necessário.
  2. Adição do Cloreto de Cálcio: Adicione 16 ml de cloreto de cálcio ao leite, mexendo constantemente.
  3. Adição do Coagulante: Dilua 2,8 ml de coagulante em água mineral e adicione ao leite, mexendo por 1 minuto.
  4. Coagulação: Deixe o leite em repouso por 30 minutos para que ocorra a coagulação.

4. Corte da Massa

  1. Verificação da Coagulação: Verifique o ponto de corte da coalhada após 30 minutos.
  2. Corte Horizontal: Use a lira horizontal para cortar a massa em pedaços grandes, aproximadamente do tamanho de um grão de ameixa.
  3. Corte Vertical: Em seguida, use a lira vertical para cortar a massa em cubos.
  4. Mexa a Massa: Mexa a massa suavemente por 10 minutos.

5. Aquecimento e Salga

  1. Verifique a Temperatura: Mantenha a massa a 38°C durante todo o processo. Se a temperatura cair, aqueça novamente até atingir 38°C.
  2. Salga da Massa: Adicione 600 g de sal à massa, distribuindo uniformemente.

6. Enformagem e Dessoragem

  1. Enformagem: Coloque a massa nas fôrmas de queijo Minas Frescal.
  2. Dessoragem: Deixe o soro escorrer naturalmente. Não pressione a massa, pois o Minas Frescal é um queijo úmido.

7. Armazenamento

  1. Resfriamento: Após a dessoragem, leve os queijos para a câmara fria.
  2. Embalagem: Embale os queijos após a completa dessoragem e armazene em local refrigerado. 




domingo, 15 de setembro de 2024

O QUEIJO CACIOCAVALLO

 Queijo Caciocavallo: Tradição e Sabor Distintivo

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O queijo Caciocavallo é uma iguaria de origem italiana, conhecida por sua forma singular, geralmente semelhante a uma gota. Produzido a partir de leite de vaca, este queijo de massa filada possui uma textura elástica e um sabor que varia do suave ao picante, dependendo de seu tempo de maturação. Ele é amplamente apreciado na culinária mediterrânea, sendo um ingrediente versátil para diversos pratos.


O processo de fabricação do Caciocavallo é artesanal, mantendo técnicas centenárias que garantem a sua qualidade. O leite é aquecido e coalhado, resultando em uma massa que é trabalhada manualmente, sendo depois moldada e pendurada para maturar. Esse método peculiar de maturação confere ao queijo seu formato distinto e sua consistência característica.


Um dos aspectos mais fascinantes do Caciocavallo é sua capacidade de envelhecer bem. Durante o processo de maturação, que pode durar meses, o queijo adquire sabores complexos e intensos, desenvolvendo uma crosta mais rígida e um interior macio, mas firme. Isso faz com que ele seja um queijo ideal tanto para ser consumido fresco quanto para envelhecer, ampliando suas notas gustativas.


Na gastronomia, o Caciocavallo brilha em diversas preparações, desde derretido em massas e pizzas até como acompanhamento em tábuas de queijos. Seu sabor marcante e sua textura densa tornam-no ideal para harmonizações com vinhos encorpados e carnes curadas, sendo uma excelente escolha para quem busca uma experiência gastronômica mais sofisticada.


Falar do Caciocavallo é mais do que discutir sua origem ou processo de produção; é celebrar uma tradição que desperta sentimentos. Cada fatia traz consigo histórias de famílias italianas que, por gerações, dedicaram-se à arte de produzir esse queijo. Saborear um pedaço é se conectar com essas raízes, é sentir o calor de uma tradição que, mesmo em terras distantes, mantém seu valor e sua paixão intacta.

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OS DINAMARQUESES E HOLANDESES.

 No início do século XX, um grupo de dinamarqueses e holandeses decidiu deixar suas terras natais para buscar novas oportunidades no Brasil....