domingo, 10 de novembro de 2024

A HISTÓRIA DO QUEIJO PRATO

 A história do queijo Prato é uma interessante fusão de influências culturais e tradições que remonta ao início do século XX, envolvendo imigrantes dinamarqueses e holandeses no Brasil. Esses imigrantes trouxeram consigo técnicas de produção de queijos tradicionais de seus países de origem, e suas tentativas de recriar esses queijos em terras brasileiras deram origem a uma nova variedade, adaptada às condições locais.


 Origens do Queijo Prato


A história começa na década de 1920, quando imigrantes dinamarqueses e holandeses se estabeleceram em regiões de Minas Gerais, Brasil, incluindo a região de Aiuruoca. Esses imigrantes estavam acostumados a produzir queijos como o Danbo (Dinamarca) e o Edam (Holanda), que são queijos de massa semi-cozida e possuem um sabor suave e textura firme.


 Adaptação ao Brasil


Ao tentar reproduzir esses queijos em Minas Gerais, os imigrantes enfrentaram desafios devido às diferenças no clima, na qualidade do leite e nos ingredientes disponíveis. As condições locais resultaram em um queijo com características diferentes dos queijos originais europeus. No entanto, essas adaptações levaram à criação de um novo tipo de queijo, que se tornaria conhecido como queijo Prato.


 Desenvolvimento do Queijo Prato


O queijo Prato, nomeado assim devido ao seu formato arredondado e achatado, logo ganhou popularidade na região. Ele é um queijo de massa semi-cozida, com textura macia e sabor suave, similar ao queijo Danbo, mas com um toque único brasileiro. A produção do queijo Prato se expandiu, e ele se tornou uma parte importante da cultura e da economia local, especialmente na região de Aiuruoca, Minas Gerais.


 Influência na Região de Aiuruoca


A introdução e o desenvolvimento do queijo Prato tiveram um impacto significativo na região de Aiuruoca. A produção de queijo se tornou uma atividade econômica importante, proporcionando renda e emprego para muitas famílias locais. Além disso, a tradição de produção de queijo se enraizou na cultura local, sendo passada de geração em geração.


Hoje, o queijo Prato é um dos queijos mais consumidos no Brasil e é conhecido por sua versatilidade, sendo usado em diversas receitas culinárias e apreciado como acompanhamento em sanduíches e lanches.


 Legado


A história do queijo Prato é um exemplo notável de como a imigração e a troca cultural podem resultar em novas tradições e produtos que enriquecem a cultura local. A adaptação das técnicas europeias de produção de queijo às condições brasileiras resultou em um produto único, que se tornou um símbolo da região de Aiuruoca e um patrimônio gastronômico de Minas Gerais.








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sexta-feira, 1 de novembro de 2024

QUEM SOU EU ?

 Quem sou eu? Bem, meus amigos e queridos leitores, vou tentar resumir o mais breve possível a minha trajetória até o lançamento deste e-book. Muitas vezes, as pessoas pensam que escrever um e-book é simplesmente pedir ao ChatGPT e ele vai te dar tudo pronto e organizado. Porém, a minha trajetória foi completamente oposta. Para começar, sou de São Lourenço, e minha mãe é de Aiuruoca. Passei grande parte da minha infância nas festas familiares, imerso na tradição de fabricação de queijos. Meu tio prosperou na vida graças à produção de queijos, e a esposa dele, que também vinha de uma família tradicional no ramo, ajudava nos negócios. Eles tinham um cliente em Juiz de Fora que comprava toda a produção, não importava a quantidade.

Lembro-me bem da minha avó, que fazia queijos e dava um toque especial que dava a liga nos queijos com sabugo de milho. Foi assim que, desde cedo, me vi envolvido nessa cultura. Minha curiosidade por queijos cresceu quando meu pai, numa ocasião, comprou queijo e combinou o pagamento para uma data futura. Quando o prazo expirou e ele não tinha o dinheiro, ouviu palavras duras. Nunca esquecerei o olhar dele, com os olhos cheios de lágrimas, dizendo que ninguém, seja rico ou pobre, homem ou mulher, preto ou branco, deveria passar pela humilhação de desejar comer algo e não poder.

A partir daquele momento, vi meu pai determinado a aprender a fazer queijo. Ele tentou várias vezes, mas sem sucesso. Foi então que uma amizade verdadeira se mostrou valiosa: uma senhora, amiga da nossa família, compartilhou uma receita que pertencia aos seus antepassados, com mais de 150 anos. Foi com essa receita que meu pai, finalmente, conseguiu fazer o queijo minas frescal à perfeição. Curiosamente, a técnica ensinada por ela era semelhante à usada pelos holandeses e dinamarqueses que se instalaram nas terras altas da Mantiqueira, especialmente na cidade de Aiuruoca. Com perseverança e dedicação, essa cultura moldou a fabricação de queijos na região, dando origem ao famoso queijo prato.

Um bom queijo natural, assim como um investimento, se valoriza com o tempo. Quanto mais envelhecido, maior o valor do queijo. Neste e-book, procurei compartilhar todas as técnicas que levam à produção de um queijo de qualidade. E, com uma clientela fiel, você pode transformar essa produção em uma fonte de renda. Mas, sendo honesto, preciso dizer que a jornada é longa. No entanto, é também extraordinária. Lembro-me de ouvir minha mãe conversando com meu pai, e o orgulho era palpável quando ele dominou a arte de fazer uma mussarela perfeita.

Além disso, com as certificações e registros adequados, você pode até mesmo participar de competições – desde campeonatos municipais até torneios mundiais. Recentemente, o queijo brasileiro chamado Morro Azul foi premiado no torneio mundial de queijos. E, mais um detalhe importante: o sítio onde meus avós moravam pertencia a uma pessoa extraordinária, que era tio avô de muito a pessoa muito famosa que sempre ia com a sua avó no sitio. Quando íamos na casa dele: Ele nos  recebia com 13 variedades diferentes de queijos. Era uma experiência incrível! Inclusive, pessoas famosas visitavam o sítio e também apreciavam essa diversidade.

Então, meus amigos, convido vocês a embarcarem comigo nessa jornada fantástica, explorando o mundo sensorial dos queijos e descobrindo como o sabor pode contar histórias e criar memórias. Obrigado por estarem aqui e por fazerem parte dessa viagem sensorial.











QUER EMBARCAR NESTA VIAJEM ?

REGIÃO DA CAMPÂNIA

 Na região da Campânia, ao sul da Itália, destaca-se o famoso queijo Mozzarella di Bufala Campana, um dos símbolos gastronômicos locais. Feito a partir do leite fresco de búfalas, esse queijo possui uma textura macia, levemente metálica, com uma casca fina e interior suculento, além de um sabor levemente ácido e extremamente fresco. A produção segue normas rigorosas de Denominação de Origem Protegida (DOP), que garantem segurança e qualidade.


A Mozzarella di Bufala é produzida especialmente nas províncias de Caserta e Salerno, onde as búfalas são criadas em pastos ao ar livre, garantindo leite de altíssima qualidade. Esse queijo é conhecido pelas suas especificidades e é frequentemente usado em pratos tradicionais italianos, como a clássica pizza Margherita, originária da cidade de Nápoles, capital da Campânia. Sua textura e sabor também são ideais para saladas, especialmente a Caprese, que combina o frescor da mussarela com tomate e manjericão.


Além da mussarela, a Campânia também se destaca pelo Provolone del Monaco, outro queijo famoso e produzido principalmente nas áreas montanhosas próximas a Nápoles. O Provolone del Monaco é feito com leite de vaca e possui um sabor mais intenso, com notas picantes que aumentam conforme o tempo de maturação. Esse queijo é geralmente consumido em tábuas de frios ou ralados sobre pratos quentes, como massas e risotos, trazendo uma personalidade marcante às receitas.


A rica tradição queijeira da Campânia reflete a cultura e a história da região, que combina práticas centenárias com inovação culinária. Tanto a Mozzarella di Bufala quanto o Provolone del Monaco são verdadeiros representantes da excelência dos queijos italianos, admirados e exportados mundialmente. Esses queijos oferecem uma experiência única de sabores, aromas e texturas, sendo uma parada obrigatória para os amantes da gastronomia que visitam a Campânia.



















sexta-feira, 18 de outubro de 2024

Qual queijo é produzido na região de Piemonte.

Na região do Piemonte, no noroeste da Itália, são produzidos diversos queijos de alta qualidade, sendo um dos mais famosos o Castelmagno. Esse queijo, com denominação de origem protegida (DOP), é feito a partir de leite de vaca, às vezes com adição de leite de ovelha ou cabra. Ele é produzido principalmente nas províncias de Cuneo, nas montanhas alpinas.

O Castelmagno possui uma textura quebradiça e um sabor que evolui com o tempo, variando de suave e levemente ácido a mais picante e complexo à medida que envelhece. O queijo é usado em receitas tradicionais da região, como molhos e recheios para massas, além de ser apreciado sozinho com mel ou vinhos locais.

Outros queijos notáveis do Piemonte incluem o Toma Piemontese e o Robiola, ambos valorizados pela sua diversidade de sabor e técnicas de produção. 




quinta-feira, 10 de outubro de 2024

A PRODUÇÃO DE QUEIJOS ARTESANAIS NA SARDENHA

A produção de queijos na Sardenha é uma tradição milenar, profundamente enraizada na cultura da ilha italiana. A região é famosa pela criação de ovelhas, que fornecem o leite usado para a fabricação de queijos icônicos, como o Pecorino Sardo e o Fiore Sardo. Os métodos de produção são, em grande parte, artesanais, preservando técnicas transmitidas por gerações.

O Pecorino Sardo, um dos queijos mais conhecidos da região, é feito a partir de leite de ovelha e pode ser consumido fresco ou curado, o que altera seu sabor e textura. A versão curada possui um sabor mais intenso e uma textura firme, sendo apreciada tanto na Itália quanto no exterior. Já o Fiore Sardo é mais rústico e defumado, refletindo as tradições pastoris da Sardenha.

Além dos métodos tradicionais, os produtores sardenhos utilizam a riqueza natural da ilha para dar características únicas aos seus queijos. O clima mediterrâneo, as pastagens ricas e a criação em campos abertos contribuem para o sabor diferenciado dos queijos. Cada pedaço traz consigo o sabor do território sardo, marcado pela sua natureza selvagem e bela.

A produção de queijos na Sardenha também desempenha um papel importante na economia local, proporcionando sustento para muitas famílias de pastores e pequenos produtores. A popularidade crescente desses queijos fora da Itália demonstra o valor dessa tradição, que equilibra o antigo e o moderno na produção de alimentos de alta qualidade.












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quinta-feira, 26 de setembro de 2024

O QUEIJO MINAS FRESCAL

 O queijo Minas frescal é um dos símbolos gastronômicos mais tradicionais de Minas Gerais. De textura macia e sabor suave, é feito a partir do leite cru ou pasteurizado, sendo ideal para consumo fresco, geralmente em até uma semana. Sua produção artesanal segue um método que atravessa gerações, valorizando a cultura e o saber popular do estado.


Esse queijo é amplamente utilizado na culinária mineira, compondo desde pratos simples até receitas mais elaboradas. Pode ser consumido puro, com doces como goiabada (o famoso "Romeu e Julieta") ou ainda em saladas e sanduíches. Além de delicioso, é um alimento saudável, rico em proteínas e cálcio.

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OS DINAMARQUESES E HOLANDESES.

 No início do século XX, um grupo de dinamarqueses e holandeses decidiu deixar suas terras natais para buscar novas oportunidades no Brasil....