domingo, 26 de janeiro de 2025

GASTRONOMIA

 Gastronomia

Dia Mundial do Queijo: 4 rotas para quem ama queijo em Minas Gerais
Gastronomia, Turismo
Dia Mundial do Queijo: 4 rotas para quem ama queijo em Minas Gerais
Das fazendas da Canastra às ruas históricas de São João del-Rei, confira rotas para os amantes do queijo mineiro

Créditos da imagem: Reprodução
a Mundial do Queijo: 4 destinos mineiros para queijólatras explorarem Regiões como Canastra, Serro e Araxá oferecem experiências únicas para os amantes do queijo artesanal

Ana Clara Parreiras

20/01/25 às 11:00 - Atualizado em 20/01/25 às 12:45
No Dia Mundial do Queijo, celebrado hoje (20 de janeiro), Minas Gerais se destaca não apenas por suas conquistas em premiações nacionais e internacionais, mas também por oferecer roteiros turísticos que encantam os amantes de queijos.

No VII Prêmio Brasil Queijos, realizado entre 11 e 14 de julho em Blumenau (SC), Minas Gerais brilhou ao ter 128 queijarias premiadas, recebendo medalhas de ouro, prata e bronze, além do troféu principal: “Seleção Queijista”.

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Rotas do queijo por Minas Gerais
Se você é fã de um bom queijo, montamos uma rota que permite vivenciar de perto a produção e degustação dos queijos mineiros. Confira abaixo:

Serra da Canastra
Berço do famoso queijo canastra, declarado Patrimônio Cultural Imaterial pelo IPHAN, as fazendas locais oferecem visitas guiadas, degustações e a oportunidade de acompanhar a produção desde a ordenha até o produto final.

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Pelo segundo ano consecutivo, o Queijo Minas Artesanal (QMA) produzido na região da Serra da Canastra figurou entre os 50 melhores do mundo no ranking do site americano Taste Atlas, plataforma colaborativa cujos usuários contribuem para a construção do conteúdo com comentários, imagens e notas.

Região do Serro
Pioneira na produção de queijos artesanais em Minas, a cidade do Serro encanta com suas fazendas centenárias e tradições preservadas. O queijo do Serro é marcante por sua textura macia e sabor levemente ácido.


A região produtora do chamado queijo do Serro engloba os municípios de Alvorada de Minas, Coluna, Conceição do Mato Dentro, Dom Joaquim, Materlândia, Paulistas, Rio Vermelho, Sabinópolis, Santo Antônio do Itambé, Serra Azul de Minas e Serro.

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Araxá
Conhecida pelo queijo de sabor suave e amanteigado, com a casca fina, amarelo-claro e tem uma consistência semidura, Araxá é uma ótima opção para quem busca uma experiência mais personalizada, com produtores abrindo suas casas para visitas.


O queijo araxá é de casca fina, amarelo claro, normalmente vem com o carimbo (ou relevo) do produtor. Seu sabor é ácido e não picante, além de consistência semidura, amanteigado e pouco salgado.

Campo das Vertentes
Inclui cidades como Barbacena e São João del-Rei, que combinam a produção de queijos com o charme histórico do circuito turístico local.

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A região do Campo das Vertentes, em Minas Gerais, é conhecida como o “Berço do Queijo Minas Artesanal”. Alguns dos queijos produzidos na região são: Queijo Tarôco, Queijo Reino, Queijo Jacuba, Queijo de Cabra Orozimbo, Queijo Parmesão Gurita.

Neste Dia do Queijo, celebrar os queijos mineiros é reconhecer a dedicação dos produtores locais e a riqueza cultural de Minas Gerais, que continua a encantar o Brasil e no mundo.

Queijo Minas Artesanal: patrimônio cultural imaterial da humanidade
Além das conquistas recentes, Minas Gerais agora celebra um marco histórico: os Modos de Fazer o Queijo Minas Artesanal foram reconhecidos pela Unesco como Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade. A decisão, anunciada em Assunção, no Paraguai, reforça a importância dos queijos mineiros.

A Unesco destacou as técnicas artesanais, transmitidas entre gerações, e a relação entre os pequenos produtores e os territórios onde o queijo é feito. Além de celebrar os sabores e modos de vida dos mineiros, a inclusão no patrimônio mundial fortalece e impulsiona o turismo nas regiões de produção, como as rotas indicadas acima.

TODOS OS CREDITOS AO CRIADOR DESTE ARTIGO 



sábado, 25 de janeiro de 2025

A Tradição Portuguesa do Coalho de Queijo com Flor de Cardo


A produção de queijo utilizando a flor de cardo é uma técnica ancestral em Portugal, especialmente na região da Serra da Estrela. Esse método natural utiliza as enzimas presentes na flor do cardo (Cynara cardunculus) para coalhar o leite, resultando em queijos de textura macia e sabor levemente herbáceo. Essa prática sustentável valoriza os ingredientes locais e confere características únicas ao produto final.

Os queijos produzidos com flor de cardo possuem uma cremosidade especial e um aroma marcante, tornando-se uma referência na gastronomia portuguesa. O processo envolve a infusão das flores secas em água morna, liberando as enzimas responsáveis pelo coalho do leite. A maturação lenta intensifica os sabores e cria uma casca fina e rústica, característica dos queijos tradicionais da região.

Além do seu valor gastronômico, essa técnica reforça a identidade cultural e preserva o conhecimento transmitido entre gerações. Pequenos produtores mantêm viva essa tradição artesanal, garantindo a autenticidade do queijo de ovelha produzido com cardo. Esse método também se alinha às tendências atuais de consumo sustentável e valorização de produtos naturais.

O queijo coalhado com flor de cardo é um verdadeiro tesouro da culinária portuguesa, apreciado por chefs e amantes do queijo em todo o mundo. Seu sabor delicado e textura cremosa fazem dele um ingrediente versátil para diversas receitas ou simplesmente para ser degustado puro, acompanhado de um bom vinho.






E-BOOK

domingo, 19 de janeiro de 2025

O Futuro e Conclusão

 

Desafios da Produção

Apesar de seu sucesso, os produtores de queijo em Auvergne enfrentam desafios, como mudanças climáticas, pressões econômicas e concorrência de grandes indústrias. No entanto, o compromisso com a qualidade e a tradição tem ajudado a região a superar essas adversidades, mantendo sua posição como referência em queijos artesanais.

Futuro da Produção

O futuro da produção de queijos em Auvergne parece promissor, com uma crescente demanda por produtos artesanais e sustentáveis. Iniciativas que combinam inovação e tradição, como o uso de tecnologia para monitorar a qualidade do leite, garantem que a região continue a ser um ícone na produção de queijos.

Conclusão

A produção de queijo em Auvergne é um exemplo perfeito de como geografia, cultura e práticas agrícolas podem se unir para criar produtos de qualidade excepcional. Através de um compromisso com a tradição e a inovação, a região continua a prosperar, fortalecendo sua posição como um dos principais polos queijeiros do mundo.






FACEBOOK

sábado, 18 de janeiro de 2025

Conexão E Desafios

 

Conexão com o Mercado Internacional

Embora a produção de queijo de Auvergne seja predominantemente voltada para o mercado interno francês, os queijos da região têm ganhado destaque internacional. Exportações para mercados como Estados Unidos e Japão estão em crescimento, aumentando a visibilidade da região e valorizando ainda mais seus produtos no cenário global.

Desafios da Produção

Apesar de seu sucesso, os produtores de queijo em Auvergne enfrentam desafios, como mudanças climáticas, pressões econômicas e concorrência de grandes indústrias. No entanto, o compromisso com a qualidade e a tradição tem ajudado a região a superar essas adversidades, mantendo sua posição como referência em queijos artesanais.


sexta-feira, 17 de janeiro de 2025

GASTRONÔMIA E CERTIFICAÇÕES

 

Turismo Gastronômico

A região atrai milhares de visitantes anualmente, impulsionados pelo desejo de conhecer os queijos diretamente em suas origens. Rotas turísticas como a "Route des Fromages AOP d'Auvergne" oferecem aos viajantes a oportunidade de explorar fazendas, degustar queijos e aprender sobre o processo de fabricação em detalhes. Esse turismo fortalece a conexão entre os consumidores e os produtores.

Legislação e Certificação

A legislação francesa e europeia desempenha um papel fundamental na preservação da autenticidade dos queijos de Auvergne. As certificações de denominação de origem protegida (AOP) garantem que os produtos atendam a critérios rigorosos, desde a alimentação dos animais até os métodos de maturação. Isso assegura que os queijos mantenham sua qualidade e autenticidade.





YOUTUBE

quinta-feira, 16 de janeiro de 2025

IMPACTO E ESTRUTURA

 

Impacto Ambiental

A pecuária em Auvergne é majoritariamente extensiva, o que significa que o gado é criado ao ar livre em pastos naturais. Esse método não apenas melhora a qualidade do leite, mas também contribui para a preservação do ecossistema local. As práticas agrícolas na região são frequentemente alinhadas com princípios de sustentabilidade, promovendo a biodiversidade e reduzindo o impacto ambiental.

Estrutura Latifundiária

Ao contrário de outras regiões agrícolas da França, Auvergne é caracterizada por pequenas e médias propriedades familiares. Essa estrutura favorece a produção artesanal e a qualidade sobre a quantidade, um diferencial que coloca os queijos de Auvergne entre os mais valorizados do mundo. Muitas dessas propriedades estão integradas em cooperativas, permitindo que pequenos produtores acessem mercados maiores.




E-BOOK

quarta-feira, 15 de janeiro de 2025

Variedades de Queijos

 

Variedades de Queijos

Auvergne é a terra de cinco queijos com denominação de origem protegida (AOP): Bleu d'Auvergne, Cantal, Fourme d’Ambert, Saint-Nectaire e Salers. Cada um desses queijos possui características distintas, que refletem as tradições locais e as especificidades do terroir. Por exemplo, o Saint-Nectaire é conhecido por sua textura macia e sabor de nozes, enquanto o Bleu d'Auvergne é um queijo azul cremoso com um sabor picante equilibrado.

Aspectos Culturais

A produção de queijos em Auvergne está profundamente enraizada na cultura local. Desde festivais dedicados ao queijo até práticas agrícolas transmitidas de geração em geração, o queijo é mais do que um alimento; é um símbolo da identidade regional. Além disso, os produtores locais se orgulham de manter métodos tradicionais, como a maturação dos queijos em caves naturais, muitas vezes escavadas em rochas vulcânicas.


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OS DINAMARQUESES E HOLANDESES.

 No início do século XX, um grupo de dinamarqueses e holandeses decidiu deixar suas terras natais para buscar novas oportunidades no Brasil....